Desconfio que as pessoas estão começando a acreditar que, quanto mais postarem e compartilharem coisas no whatsapp - independente da relevância desses textos, vídeos, fotos, links - menos tempo terão que ficar em quarentena. Desde que esse processo todo se iniciou, a quantidade de mensagens que recebo nesse aplicativo aumentou significativamente e a qualidade do conteúdo das mensagens diminuiu proporcionalmente. Como já falei aqui, não gosto de ver a bolinha mostrando quantas mensagens não lidas ainda estão ali, esperando por mim, isso significa que eu tento zerar esse número antes de dormir. Hoje, quando acordei (e hoje não acordei mais tarde, foi cedinho mesmo), já tinha mais de 200 mensagens para serem lidas. Decidi que não preciso dar conta disso, especialmente num domingo.
Depois do café da manhã, me organizei para poder participar da EBD on-line (Escola Bíblica Dominical). Rendeu bem pouco, por causa de questões técnicas que nos atrasam nessas primeiras tentativas. Em seguida, nos conectamos ao culto, que foi transmitido ao vivo pelo Youtube. Eu nunca me imaginei em um culto, passando roupas, mas foi o que aconteceu hoje e deu tudo certo, não atrapalhou minha concentração, muito menos a conexão com Deus, que está sempre "on"! Valeu a experiência para nossa família.
A lasanha que nos esperava prontinha na geladeira estava super gostosa e deve sobrar para eu não me preocupar com o jantar. Depois de passarmos uma tarde preguiçosa, montando quebra-cabeça, adivinha: assistimos a Frozen II (pela milésima vez). Acho que é bem possível que eu desenvolva uma certa alergia à Anna, Elsa ou neve... ou apenas às canções-chiclete do filme. O filme acaba, a TV é desligada, mas as canções... continuam saindo da boca animada de minha filha de 3 anos, que acredita cantar exatamente como a protagonista do filme.
Na tentativa de ter uma folguinha, coloquei as duas para tomarem banho na banheira... por umas duas horas, mais ou menos, ou até estarem bem murchinhas. Garanto que elas saíram bem limpinhas, se divertiram e eu ainda tive tempo de ler um pouquinho. Depois ficamos no quarto, lendo histórias e brincando de pular de uma cama para a outra. A história da vez é "A curiosidade premiada", de Fernanda Lopes de Almeida. Depois que lemos pela primeira vez, há um tempo atrás, inventei de dizer para Manuela que ela parecia a Glorinha, pois perguntava tudo também, e que isso era muito legal! Pronto" Com a mesma intensidade com que ela quer assistir Frozen todos os dias, também quer ouvir essa história todos os dias, a ponto de decorar os diálogos. Cabe aos adultos observarem esse tamanho gostar e se perguntar: quando foi a última vez que você gostou tão intensamente de algo (que não seja chocolate, por favor!)? Fica a dica...
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