De repente, no meio de uma tarde entediante, nula de expectativas, um motivo para sorrir. A gente costuma receber tantos e-mails de tanta gente, que já virou lugar-comum. E o que antigamente era lugar-comum vira a grande atração do dia: um envelope trazido pelo carteiro!
Um envelope cuidadosamente fechado, com seu nome no destinatário. Visto assim, você não é um meio para algo. Você é o destino. Um envelope predestinado a chegar às suas mãos. Seus olhos ficam radiantes, percorrendo todo o envelope e analisando tudo o que lhes é permitido: a cor, o tamanho, a textura, a tinta da caneta com a qual lhe escreveram, a letra de quem lembrou de você e escreveu seu nome corretamente.
Você olha e quer adivinhar o que há dentro, quer desvendar quem é o dono da letra que se deu ao trabalho de lhe mandar algo. Escolheu o que colocaria no envelope, selecionou o envelope, escreveu para você, saiu de casa até uma agência dos Correios, pagou para que este pacote mudasse o seu dia.
Não há como esperar mais para abrir o pequeno pacote. E você esquece a delicadeza na hora de fazê-lo. Quer violentar o papel para que ele lhe dê o que você nem sabia que precisava tanto. Você não sabe o que é, mas já precisa disso mesmo assim.
E quando descobre o que é, o sorriso já se instalou indeterminadamente no seu rosto. Pode ser uma carta, um bilhete, um cartão, uma fotografia, um livro... É, de todas as formas, carinho. É receber um afago à distância. É ouvir um “Lembrei de você” que só os seus tímpanos conseguem captar. É sentir-se especial, pois, naquele momento, você é simplesmente o destino de alguém.
Um envelope cuidadosamente fechado, com seu nome no destinatário. Visto assim, você não é um meio para algo. Você é o destino. Um envelope predestinado a chegar às suas mãos. Seus olhos ficam radiantes, percorrendo todo o envelope e analisando tudo o que lhes é permitido: a cor, o tamanho, a textura, a tinta da caneta com a qual lhe escreveram, a letra de quem lembrou de você e escreveu seu nome corretamente.
Você olha e quer adivinhar o que há dentro, quer desvendar quem é o dono da letra que se deu ao trabalho de lhe mandar algo. Escolheu o que colocaria no envelope, selecionou o envelope, escreveu para você, saiu de casa até uma agência dos Correios, pagou para que este pacote mudasse o seu dia.
Não há como esperar mais para abrir o pequeno pacote. E você esquece a delicadeza na hora de fazê-lo. Quer violentar o papel para que ele lhe dê o que você nem sabia que precisava tanto. Você não sabe o que é, mas já precisa disso mesmo assim.
E quando descobre o que é, o sorriso já se instalou indeterminadamente no seu rosto. Pode ser uma carta, um bilhete, um cartão, uma fotografia, um livro... É, de todas as formas, carinho. É receber um afago à distância. É ouvir um “Lembrei de você” que só os seus tímpanos conseguem captar. É sentir-se especial, pois, naquele momento, você é simplesmente o destino de alguém.
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