sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ele + ela = ELO


Amo estar casada contigo.


Não sei se você reparou, mas, antes de casarmos, eu sempre gostei de usar pelo menos um anel em cada mão. Mas agora, depois do casamento, a aliança me basta. Gosto de olhar minha mão, meu braço nu de qualquer coisa. Me visto do nosso amor, de tudo o que ele significa, do elo que estabelecemos.

Gosto do significado das alianças: aliados, um círculo que nos representa, não se sabe onde acaba um e começa outro.

Gosto de olhar tua mão esquerda. Vou sempre beijá-la porque é um jeito de acariciar o que temos, a nossa relação.

Não apenas expõe ao mundo todo que somos casados. Ela grita que eu te pertenço, ela sente a pulsação acelerada quando estou contigo, ela é aquela parte de ti que me toma pela mão e me leva para casa, para o nosso lar, para o nosso mundo.

Porque uma aliança não existe sozinha. Ela só existe se for ímã da outra. 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"O segredo dos seus olhos"


Revendo o filme argentino que foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2009, "El Secreto de sus ojos", do diretor Juan José Campanella, percebi que essa adaptação fílmica fez uma sutil, mas importantíssima, alteração no título da obra de origem, escrita por Eduardo Sacheri.

O livro se chama "La pregunta de sus ojos", o que se traduz por "A pergunta dos seus olhos".

Aí, fiquei pensando... Nos segredos... Nas perguntas... E que os olhos falam tanto pela gente, que às vezes, como diz Espósito, personagem principal, é melhor que se calem.

Todos têm segredos.

E, possivelmente, todos os nossos segredos não deixam de ser perguntas...

Qual é a sua?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sim, eu aceito

Eu já cheguei a afirmar, depois de ter me frustrado seriamente com o tema, que não queria me casar. A sentença seria um oásis para muitos homens que não têm essa pretensão. Eu seguia um ditado antigo: “Bem casado é quem bem vive”. Não fazia questão do papel, da cerimônia, dos votos, das testemunhas. Bastava viver junto e feliz.


Mas ele insistiu. Fazia questão de tudo o que manda o figurino: a cerimônia, a bênção, os convidados, o papel, a festa... Tudo! Diante de um pedido de casamento tão lindo como o que ele fez, e sabendo por experiência que viver com ele já era o que mais me fazia feliz, aceitei.

Hoje, passada a cerimônia toda, sinto-me na obrigação de alertar àqueles (especialmente àquelas) que dizem também não querer casar:

CASEM-SE!

Não estou fazendo campanha para que o casamento aconteça sem pensar, sem ter certeza de que é aquilo mesmo. Minha campanha é de que, uma vez encontrada a pessoa com quem você tem a intenção de passar boa – ou a maior – parte da sua vida, o ritual se realize.

Eu não achava que isso faria muita diferença, mas faz, sim! É importante fazer as juras de amor e fidelidade diante de todas as outras pessoas que são importantes na sua vida. Sim, elas já sabiam que havia amor ali, mas oficializar isso tem seu inestimável valor.

É importante ver no olhar do outro o quanto ele está inteiro naquela relação tanto quanto você, a ponto de demonstrar isso publicamente e, para os que acreditam, demonstrar também perante Deus.

O ritual tem sua magia, desde que o casal esteja no mesmo ritmo de certeza de que é isso mesmo que querem, com aquela pessoa. E festejar essa escolha é bom demais! É quando a gente se dá conta de que, no mundo em que vivemos, com as relações tão superficiais que nos cercam, o bonito é poder celebrar o comprometimento de duas pessoas que se amam e que sabem do que há de bom e de difícil na vida a dois.

Apesar de velho e conhecido, é só quando o discurso sai da nossa boca, que entendemos o valor e a verdade de “amar-te e respeitar-te até que a morte nos separe”. A gente sabe que precisa mais que isso: precisa amar, respeitar e viver feliz a maior parte do tempo. Fazer a relação continuar gostosa. Continuar fazendo o outro tão admirável quanto ele é naquele dia da promessa.

Assim, são vários os compromissos a dois. E por isso o dia do casamento é também o marco de que você acredita que pode fazer dar certo. E que, sem dúvidas, vale muito a pena!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Antes do casamento...

O dia do casamento é marcado pela ideia de encantamento, magia, romantismo e beleza. Mas ninguém sabe tudo o que vem antes disso. Quando falo "tudo o que vem antes", não me refiro à fase de conhecer o outro, se apaixonar, reconhecer que é a pessoa certa e decidir casar. Falo de tudo o que envolve preparar uma festa de casamento. Quer dizer, a gente ouve falar do trabalho que dá, mas não tem noção de como é, exatamente, passar por tudo isso.

Sem entrar em detalhes, fica uma impressão pessoal: a de que essa "indústria casamenteira" está desenvolvida demais para a cabeça de duas pessoas que se amam, têm planos em comum e que só querem cumprir esse ritual com tranquilidade.