Havia dúvidas. Dúvidas sobre as escolhas, dúvidas sobre as pessoas, dúvidas sobre as próprias dúvidas.
Queria estar com ela, mas tinha dúvidas. Seria a mulher ideal? Seria para sempre? Seria um início ou seria o início do fim? Seria tudo o que ele havia sonhado?
Tantas dúvidas... Seria uma boa mãe para seus filhos? Seria o que ele imaginava que seria?
E mais... Seria mesmo amor?
Ele achava que já havia conhecido o tal amor. Havia passado por ele. Agora era outra coisa. Era diferente. Ou será que antes não era bem o que ele pensava que fosse?
Dúvidas. Dúvidas sobre os motivos. Os motivos dele. Os motivos dos dois. Por quê? Desde quando? Até quando? Encheu-se de dúvidas. Muitas dúvidas. Todas as dúvidas. Entendeu que as dúvidas seriam sempre duuuuuuuuuvidas. E que podem ser dádivas. E que podem ser súbitas. E que há
vidas
nas
dúvidas
(?)
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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5 comentários:
hmmmm... mas eu não tenho dúvidas que gostei do que li. ;-)
Para isso devemos marcar uma social. Falando das dúvidas, diluiremos todas elas...
Ulalá
Quer dizer que agoras estás na Bahia?
Cada vez mais longe do Rio Grande do Sul (mas levando tua cuia, li o post anterior...)
O livrinho do Shakespeare é muito específico, só fala da dificuldade de achar vestígios do sujeito em algo material que não sejam suas peças. Vale uma leitura.
Tudo de bom para ti.
Beijo.
Aguinaldo
Falou sobre dúvidas, tá falando de mim.
A minha maior felicidade é quando tenho certeza de algo. Ou quando não há o que escolher.
Adorei o poeminha.
Estamos em sintonia, escrevemos algo parecido (o mesmo tema) no mesmo dia...que bom!!! Amei saber que ainda sou visitado por vc que é e sempre será uma querida...mesmo que distânte!! :)
Bjsss Rodolfo
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