Hoje é o primeiro dia. Meu confinamento é dentro de uma casa linda, cercada de natureza, com outras quatro pessoas: minhas duas filhas (uma de sete e outra de três anos), meu marido e meu cunhado, que mora temporariamente conosco.
Quando percebi a situação chegando, fiz o que todos estavam fazendo: fui ao mercado para estar preparada com o básico e passar os dias com conforto e... comida, claro!
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Ligamos os computadores para a aprendizagem a distância começar. Eu tinha reuniões marcadas. Manuela - a mais nova - se divertiu a valer vendo os vídeos das professoras e escrevendo o próprio nome. De cinco em cinco minutos, a mais velha me perguntava alguma coisa. Isso não te irrita na primeira hora. A partir da segunda, você começa a repensar o fato de ter colocado todo mundo na mesma sala de estudo/trabalho.
Paramos para lanchar, para brincar, para almoçar. Hoje a funcionária que cozinha e limpa a casa ainda veio. Meu marido e eu estamos avaliando como as coisas irão transcorrer para tomar decisões com relação a isso. Afinal, até agora, ninguém do nosso convívio está com COVID-19.
Pela tarde, as duas crianças já estavam mais dispersas. Permiti a televisão para poder continuar trabalhando. Para distrair a minha mente, depois do meu turno de trabalho, fui fazer o jantar. Ficou gostosa a torta de atum.
Todos foram dormir no horário habitual. Rolou até um filme a dois (que me valeu algumas lágrimas e eu recomendo: "A vida em si").
Passamos bem esse primeiro dia.
Vai dar tudo certo!
Um comentário:
Esse diário promete, hein? Hehe...emoções genuínas a cada dia! A mãe quer a receita da torta de atum. Gostei bastante de A vida em si! Também recomendo!
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