Ao contrário de muitas pessoas que não gostam de comemorar seus aniversários, eu sempre adorei quando chegava a data do meu. Talvez a época em que aniversario também ajude... quase verão, quase final de ano, quase ritmo de festa. Na verdade, já era um motivo para entrar de vez no ritmo de festas. Depois do meu aniversário, vinha o da minha irmã, o do meu irmão e logo já nos deparávamos com dezembro cheio de comemorações.
Além do mais, minha mãe sempre fez questão de mostrar o quanto a data era importante. Ela criava a expectativa. Por pior que fosse a situação financeira, sempre se fazia alguma coisa. Quando chegava a meia-noite da data do aniversário, ela e todo o resto da família iam dar os parabéns, mesmo que precisasse acordar o aniversariante para isso. Aquilo marcava o início do MEU dia. No dia 31 de outubro, eu me sentia a pessoa mais importante do mundo. Sempre adorei receber os telefonemas, as visitas, os presentes.
Existia uma outra convenção familiar na data do aniversário que era o privilégio de o aniversariante poder escolher o que gostaria de comer no almoço do seu dia. A gente passava os dias de véspera escolhendo o cardápio, pensando em pratos diferentes ou nos mais comuns, de acordo com o apetite. O desejo sempre era realizado, bem do jeito que a gente pedia.
A minha vida toda foi assim. Todos os anos. Hoje percebo que o que sempre tornou essa data tão especial para mim eram as pequenas tradições criadas pela minha mãe para a nossa família. Como qualquer outra tradição de que se goste, nós estamos passando adiante. Eu não, pois ainda não tenho a quem passar, mas meus irmãos fazem os mesmos rituais nos aniversários de seus filhos. Os vínculos familiares se ampliam nas tradições. E elas permanecem até hoje, não importa quantos anos estejamos completando.
É por isso que hoje, dia 31 de outubro, meu aniversário de 29 anos, minha escolha foi retornar à casa de minha mãe, às nossas singelas tradições, ao que me traz conforto. Afinal de contas, por mais longe que estejamos, por mais que viajemos e conheçamos gente, “there’s no place like home”...
Além do mais, minha mãe sempre fez questão de mostrar o quanto a data era importante. Ela criava a expectativa. Por pior que fosse a situação financeira, sempre se fazia alguma coisa. Quando chegava a meia-noite da data do aniversário, ela e todo o resto da família iam dar os parabéns, mesmo que precisasse acordar o aniversariante para isso. Aquilo marcava o início do MEU dia. No dia 31 de outubro, eu me sentia a pessoa mais importante do mundo. Sempre adorei receber os telefonemas, as visitas, os presentes.
Existia uma outra convenção familiar na data do aniversário que era o privilégio de o aniversariante poder escolher o que gostaria de comer no almoço do seu dia. A gente passava os dias de véspera escolhendo o cardápio, pensando em pratos diferentes ou nos mais comuns, de acordo com o apetite. O desejo sempre era realizado, bem do jeito que a gente pedia.
A minha vida toda foi assim. Todos os anos. Hoje percebo que o que sempre tornou essa data tão especial para mim eram as pequenas tradições criadas pela minha mãe para a nossa família. Como qualquer outra tradição de que se goste, nós estamos passando adiante. Eu não, pois ainda não tenho a quem passar, mas meus irmãos fazem os mesmos rituais nos aniversários de seus filhos. Os vínculos familiares se ampliam nas tradições. E elas permanecem até hoje, não importa quantos anos estejamos completando.
É por isso que hoje, dia 31 de outubro, meu aniversário de 29 anos, minha escolha foi retornar à casa de minha mãe, às nossas singelas tradições, ao que me traz conforto. Afinal de contas, por mais longe que estejamos, por mais que viajemos e conheçamos gente, “there’s no place like home”...