Já que eu falei de um filme no último post, resolvi permanecer no tema. Todo mundo tem suas preferências, suas cenas preferidas, trilhas sonoras que escuta sempre, cenas de amor, de drama... Todo mundo, inclusive eu. Já que hoje é sexta-feira, com o final de semana chegando, talvez alguém possa se servir dos títulos que listo aqui.
Pra começo de conversa, tem alguns atores que sempre fazem filmes bons. Se vou na locadora e vejo que a criatura está no elenco, pego sem nem olhar o título do filme direito. Um desses casos é o da Nicole Kidman, que fez filmes como “Moulin Rouge” (o que valeria comentários pela trilha sonora... Especialmente a versão da música “Roxanne”, que adoro!), “Dogville” (esse rende toda uma crônica à parte), “Os outros”. Mas citei a loira-linda-maravilhosa porque é com ela que se passam duas cenas que acho brilhantes. A interpretação dela é, simplesmente, perfeita. Uma delas está no clássico “As horas” (no qual ela interpreta Virginia Woolf, personagem que, inclusive, lhe rendeu o Oscar em 2002, merecidamente). Enfim, a cena que não me canso de olhar é quando ela e o marido estão na estação de trem, pois ela decidiu ir embora. Há, aí, uma conversa sobre direitos humanos, sobre liberdade, sobre vida, e, no fim das contas, acaba sendo uma das melhores demonstrações de amor de um homem para uma mulher. Vale a pena ver para entender melhor do que estou falando.
Para falar de um filme mais leve – lindo – o melhor exemplo que me ocorre é “O fabuloso destino de Amelie Poulain”, filme francês, e de uma magia de cores, de falas, de conclusões, de simultaneidade... É um dos meus favoritos, com certeza. E nada melhor para me inspirar que a trilha sonora, que é de responsabilidade de Yann Tiersen. Eu, com meu olhar romantizado sobre as coisas e as pessoas, acho que todo mundo tem um pouco de Amelie Poulain, pois todo mundo pode sempre transformar a vida de alguém.
E já que o assunto migrou para a França, lembrei de outro filme que assisti recentemente, “Angel-A”, de Luc Besson. O ator principal, aliás, também atua em “Amelie”, Jamel Debbouze, e a interpretação dele está muito boa. O que começa como algo mais para policial, termina mais para Conto de Fadas. No mínimo, diferente.
Ah! E eu não poderia deixar de falar em “Ensaio sobre a cegueira”, do Fernando Meirelles. Estava ansiosa para ver o resultado na telona, já que foi baseado no livro (do José Saramago) que marcou muito a minha vida. A sensação que tive ao final do filme foi a mesma que tive ao final do livro. Um soco no estômago. É perceber o quanto somos apegados a coisas que não são importantes e o ponto em que a humanidade chega – não apenas em situação de cegueira. Apesar de todas as críticas que têm feito por aí, eu adorei! Já tinha gostado do trabalho dele em “O jardineiro fiel” e, agora, o admiro um pouco mais.
Falando em diretores brasileiros, outro que muito me agrada é o Walter Salles. Além de ser um charme, o cara mandou muito bem em “Diários de motocicleta”, em “Abril despedaçado” e “Central do Brasil”, claro. O primeiro dos três está entre os que assisto e re-assisto, não apenas pelo bom moço Gael, mas por todo esse outro olhar sobre a história de Che (antes de ser o Che revolucionário de que sempre se teve notícia), embalado pelo trilha sonora maravilhosa do Jorge Drexler.
Se o idioma é espanhol, impossível não lembrar de “Mar adentro” e do simpático “Valentín”. O primeiro foi vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e traz Javier Bardem como o tetraplégico que luta pelo direito de morrer. O segundo é uma gracinha! Vontade de levar o Valentín (Rodrigo Noya) pra casa! O gurizinho mora com a avó e o pai o visita de vez em quando. Nessa falta de família, ele tem essa busca por uma figura de mãe que ele nunca conheceu. As idéias infantis dele são lindas e o pequeno argentino realmente soube interpretar muito bem o personagem principal.
Pra começo de conversa, tem alguns atores que sempre fazem filmes bons. Se vou na locadora e vejo que a criatura está no elenco, pego sem nem olhar o título do filme direito. Um desses casos é o da Nicole Kidman, que fez filmes como “Moulin Rouge” (o que valeria comentários pela trilha sonora... Especialmente a versão da música “Roxanne”, que adoro!), “Dogville” (esse rende toda uma crônica à parte), “Os outros”. Mas citei a loira-linda-maravilhosa porque é com ela que se passam duas cenas que acho brilhantes. A interpretação dela é, simplesmente, perfeita. Uma delas está no clássico “As horas” (no qual ela interpreta Virginia Woolf, personagem que, inclusive, lhe rendeu o Oscar em 2002, merecidamente). Enfim, a cena que não me canso de olhar é quando ela e o marido estão na estação de trem, pois ela decidiu ir embora. Há, aí, uma conversa sobre direitos humanos, sobre liberdade, sobre vida, e, no fim das contas, acaba sendo uma das melhores demonstrações de amor de um homem para uma mulher. Vale a pena ver para entender melhor do que estou falando.
Para falar de um filme mais leve – lindo – o melhor exemplo que me ocorre é “O fabuloso destino de Amelie Poulain”, filme francês, e de uma magia de cores, de falas, de conclusões, de simultaneidade... É um dos meus favoritos, com certeza. E nada melhor para me inspirar que a trilha sonora, que é de responsabilidade de Yann Tiersen. Eu, com meu olhar romantizado sobre as coisas e as pessoas, acho que todo mundo tem um pouco de Amelie Poulain, pois todo mundo pode sempre transformar a vida de alguém.
E já que o assunto migrou para a França, lembrei de outro filme que assisti recentemente, “Angel-A”, de Luc Besson. O ator principal, aliás, também atua em “Amelie”, Jamel Debbouze, e a interpretação dele está muito boa. O que começa como algo mais para policial, termina mais para Conto de Fadas. No mínimo, diferente.
Ah! E eu não poderia deixar de falar em “Ensaio sobre a cegueira”, do Fernando Meirelles. Estava ansiosa para ver o resultado na telona, já que foi baseado no livro (do José Saramago) que marcou muito a minha vida. A sensação que tive ao final do filme foi a mesma que tive ao final do livro. Um soco no estômago. É perceber o quanto somos apegados a coisas que não são importantes e o ponto em que a humanidade chega – não apenas em situação de cegueira. Apesar de todas as críticas que têm feito por aí, eu adorei! Já tinha gostado do trabalho dele em “O jardineiro fiel” e, agora, o admiro um pouco mais.
Falando em diretores brasileiros, outro que muito me agrada é o Walter Salles. Além de ser um charme, o cara mandou muito bem em “Diários de motocicleta”, em “Abril despedaçado” e “Central do Brasil”, claro. O primeiro dos três está entre os que assisto e re-assisto, não apenas pelo bom moço Gael, mas por todo esse outro olhar sobre a história de Che (antes de ser o Che revolucionário de que sempre se teve notícia), embalado pelo trilha sonora maravilhosa do Jorge Drexler.
Se o idioma é espanhol, impossível não lembrar de “Mar adentro” e do simpático “Valentín”. O primeiro foi vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e traz Javier Bardem como o tetraplégico que luta pelo direito de morrer. O segundo é uma gracinha! Vontade de levar o Valentín (Rodrigo Noya) pra casa! O gurizinho mora com a avó e o pai o visita de vez em quando. Nessa falta de família, ele tem essa busca por uma figura de mãe que ele nunca conheceu. As idéias infantis dele são lindas e o pequeno argentino realmente soube interpretar muito bem o personagem principal.
Tô lembrando de mais um monte de filmes para comentar: “A pele”, “A vida dos outros”, “O escafandro e a borboleta”, “Lavoura Arcaica”... Ih! Muita coisa! Mas fico por aqui. Ou pela locadora, escolhendo o que vou ver no final de semana...
Um comentário:
Oi Bianca,escreves muito bem.parabéns.Falando em filmes já vistes "CORRA LOLA CORRA" é um filme alemão muito legal.Se puderes me faz uma visita. Abraço.Fernando.
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