Início de relacionamento é sempre conflitante. É uma delícia, mas é conflitante. Vocês batem o olho um no outro, se gostam e aí vem toda aquela função de conquistas, de olhares, de respostas bem pensadas. O lado feminino da história acaba passando por dúvidas verdadeiramente cruéis. É ela quem limita até onde vai o primeiro encontro, não ele. Então tem que pensar se está a fim só de uns beijos ou se resolve deixar a mão dele – e a dela – ficar boba de vez. Se pára por aí ou se vai rolar sexo com esse stranger.
Passada essa fase e subentendendo que números de telefone foram trocados, a mulher entra na preocupação seguinte: será que ele vai ligar? Mesmo que ela tenha o telefone dele, não liga. É preciso ver o quão interessado ele está. E isso ela só saberá a partir do momento que ele ligar, o que pode ser na manhã seguinte, na tarde seguinte, na noite seguinte, na semana seguinte ou no ano seguinte (aí não preciso dizer mais nada, né? Não rolou.).
Se ele ligar, ela ainda tem que analisar se o tom dele é de quem realmente está interessado nela ou se o negócio para ele é só matar a fome – de sexo, claro! (há de se considerar todas as hipóteses). Aí resolvem sair juntos e a novela de escolher a roupa ideal começa. Casual ou elegantérrima? Sexy ou romântica? Moderna ou tradicional? Às vezes é necessário ter uma equipe de amigas para ajudar nessas decisões. Sem falar na questão prática sobre o pagamento da conta.
Se tudo isso correr bem, com resultados favoráveis aos dois, outros questionamentos tomam lugar nesse início de relação (que nem se definiu exatamente como relação ainda). Analisa-se cada palavra que é dita por telefone, e-mail, torpedo, MSN ou pessoalmente. Ela está descobrindo quem é o cara, então, fica ligada a tudo. Se acontece um imprevisto na vida desse homem que o impede de encontrá-la, ela provavelmente pensará que ele se desinteressou. Ela faz buscas no orkut, no google e em outras fontes mais seguras para ter referências do candidato a dono do seu coração.
Mostra fotos para as amigas para ver se aprovam. Revisa mentalmente as conversas que tiveram. Pergunta a ele sobre a família (e a resposta será algo definitivo). Pensa dez vezes antes de falar sobre o passado – dela e dele. Bola estratégias mirabolantes para fugir de outros compromissos e ficar um pouco mais com ele. Conta em detalhes cada novo evento do novíssimo casal para umas cinco amigas diferentes, para fazer um balanço de todas as opiniões. Tem palpitação. Começa imediatamente uma nova dieta. Fica perturbada se ele não mandou um beijo antes de desligar o telefone. Pensa que ele deve ser a maior farsa da história na primeira TPM.
São intensos os primeiros dias de um novo relacionamento. Nenhum dos dois sabe exatamente em que território está pisando. O perigo de se machucar é grande. Mais fácil é continuar sem ninguém, não ter esse tipo de preocupação dentre as tantas outras que já se tem sem um relacionamento. Mas verdade seja dita... O que todo mundo quer é a oportunidade de passar por esse tipo de conflito.
Passada essa fase e subentendendo que números de telefone foram trocados, a mulher entra na preocupação seguinte: será que ele vai ligar? Mesmo que ela tenha o telefone dele, não liga. É preciso ver o quão interessado ele está. E isso ela só saberá a partir do momento que ele ligar, o que pode ser na manhã seguinte, na tarde seguinte, na noite seguinte, na semana seguinte ou no ano seguinte (aí não preciso dizer mais nada, né? Não rolou.).
Se ele ligar, ela ainda tem que analisar se o tom dele é de quem realmente está interessado nela ou se o negócio para ele é só matar a fome – de sexo, claro! (há de se considerar todas as hipóteses). Aí resolvem sair juntos e a novela de escolher a roupa ideal começa. Casual ou elegantérrima? Sexy ou romântica? Moderna ou tradicional? Às vezes é necessário ter uma equipe de amigas para ajudar nessas decisões. Sem falar na questão prática sobre o pagamento da conta.
Se tudo isso correr bem, com resultados favoráveis aos dois, outros questionamentos tomam lugar nesse início de relação (que nem se definiu exatamente como relação ainda). Analisa-se cada palavra que é dita por telefone, e-mail, torpedo, MSN ou pessoalmente. Ela está descobrindo quem é o cara, então, fica ligada a tudo. Se acontece um imprevisto na vida desse homem que o impede de encontrá-la, ela provavelmente pensará que ele se desinteressou. Ela faz buscas no orkut, no google e em outras fontes mais seguras para ter referências do candidato a dono do seu coração.
Mostra fotos para as amigas para ver se aprovam. Revisa mentalmente as conversas que tiveram. Pergunta a ele sobre a família (e a resposta será algo definitivo). Pensa dez vezes antes de falar sobre o passado – dela e dele. Bola estratégias mirabolantes para fugir de outros compromissos e ficar um pouco mais com ele. Conta em detalhes cada novo evento do novíssimo casal para umas cinco amigas diferentes, para fazer um balanço de todas as opiniões. Tem palpitação. Começa imediatamente uma nova dieta. Fica perturbada se ele não mandou um beijo antes de desligar o telefone. Pensa que ele deve ser a maior farsa da história na primeira TPM.
São intensos os primeiros dias de um novo relacionamento. Nenhum dos dois sabe exatamente em que território está pisando. O perigo de se machucar é grande. Mais fácil é continuar sem ninguém, não ter esse tipo de preocupação dentre as tantas outras que já se tem sem um relacionamento. Mas verdade seja dita... O que todo mundo quer é a oportunidade de passar por esse tipo de conflito.
Um comentário:
Muito boa!!!!!!!!!!!!!!!!
E assim mesmo.
Bjs
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