– Quando é que você vai se acostumar comigo? – gritava ela para o namorado.
Taí algo que eu não quero: que se acostumem comigo. Quem se acostuma com você já perdeu o encantamento, já não te olha com olhos de novidade. Já te desvendou. Conhece todas as tuas histórias. Todas as manias e todos os sonhos. E isso não tem graça.
Por que ele deveria se acostumar com ela? Para não se surpreender mais com seus sorrisos ou com suas lágrimas? Para não vibrar quando vê o número dela chamando em seu celular? Para não ficar horas tentando imaginar com que roupa ela estará quando se encontrarem mais tarde? Para não ter mais o que perguntar a não ser “como foi o dia”?
Não deixe que as pessoas se acostumem com você, especialmente se a outra pessoa for seu par – da dança, da vida, do amor. Não deixe que seu par saiba sempre qual será seu próximo passo, sua próxima palavra, seu próximo beijo. Ele perderá a vontade de conduzir, de tentar adivinhar o que você quer falar, de ficar com os lábios entreabertos na esperança de que você o beije.
Acostumar-se com alguém é deixar de ver as coisas novas que todo mundo sempre tem, por menores que sejam. É não reparar nas mudanças de tom de voz, na roupa nova, no corte no dedo, no suspiro que transmite mensagens. Acostumar-se com o outro é não prestar mais atenção.
Coisa boa alguém que tenha curiosidade sobre você! Alguém que, mesmo te conhecendo em detalhes, ainda encontre novas minúcias suas para se encantar, para se apaixonar, ou melhor, se reapaixonar. Não ver mais nada de diferente no outro é ficar cego para o que outrora iluminou o olhar.
Enquanto ainda se percebe um modo de sorrir diferente, um novo jeito de arrumar o cabelo, uma mudança de idéia sobre um assunto... ainda não virou hábito, não é costume. Mesmo com rotina, mesmo com problemas, mesmo com mil coisas para resolver, ainda assim é possível se surpreender com algo inusitado no outro, que você não conhecia. Pode ser até algo ruim, mas, de qualquer forma, é novidade.
A gente sempre precisa de novidade. Todo mundo precisa. E o melhor de tudo é quando a gente é novidade para alguém. Por muito tempo.
Taí algo que eu não quero: que se acostumem comigo. Quem se acostuma com você já perdeu o encantamento, já não te olha com olhos de novidade. Já te desvendou. Conhece todas as tuas histórias. Todas as manias e todos os sonhos. E isso não tem graça.
Por que ele deveria se acostumar com ela? Para não se surpreender mais com seus sorrisos ou com suas lágrimas? Para não vibrar quando vê o número dela chamando em seu celular? Para não ficar horas tentando imaginar com que roupa ela estará quando se encontrarem mais tarde? Para não ter mais o que perguntar a não ser “como foi o dia”?
Não deixe que as pessoas se acostumem com você, especialmente se a outra pessoa for seu par – da dança, da vida, do amor. Não deixe que seu par saiba sempre qual será seu próximo passo, sua próxima palavra, seu próximo beijo. Ele perderá a vontade de conduzir, de tentar adivinhar o que você quer falar, de ficar com os lábios entreabertos na esperança de que você o beije.
Acostumar-se com alguém é deixar de ver as coisas novas que todo mundo sempre tem, por menores que sejam. É não reparar nas mudanças de tom de voz, na roupa nova, no corte no dedo, no suspiro que transmite mensagens. Acostumar-se com o outro é não prestar mais atenção.
Coisa boa alguém que tenha curiosidade sobre você! Alguém que, mesmo te conhecendo em detalhes, ainda encontre novas minúcias suas para se encantar, para se apaixonar, ou melhor, se reapaixonar. Não ver mais nada de diferente no outro é ficar cego para o que outrora iluminou o olhar.
Enquanto ainda se percebe um modo de sorrir diferente, um novo jeito de arrumar o cabelo, uma mudança de idéia sobre um assunto... ainda não virou hábito, não é costume. Mesmo com rotina, mesmo com problemas, mesmo com mil coisas para resolver, ainda assim é possível se surpreender com algo inusitado no outro, que você não conhecia. Pode ser até algo ruim, mas, de qualquer forma, é novidade.
A gente sempre precisa de novidade. Todo mundo precisa. E o melhor de tudo é quando a gente é novidade para alguém. Por muito tempo.
3 comentários:
Que maravilha encontrar esse conteúdo: líquido.Se não te importa vou te adicionar no meu blog.
Prazer Mari
Simples,criativo,e juntando a inteligência, é este fenómeno.
Acostumei passar por aqui.
Bjs
Oieeeee bicho preguiça!!!!
Desde sexta sem escrever nada!!!!!!
Já tô com saudade...Adorei o seu e-mail..
Bj...bj.
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